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TIPOS DE DIABETES Diabetes mellitus

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TIPOS DE DIABETES Diabetes mellitus

A diabetes mellitus (DM) é um distúrbio metabólico caracterizado pelos valores glicêmicos persistentes em decorrência da deficiência na produção da insulina ou na sua ação, ou até mesmo em ambos 

os mecanismos. Além disso, trata-se de uma enfermidade que vem crescendo de forma exponencial nos últimos anos, sendo considerada um problema de saúde pública em vários países inclusive no Brasil.  Os motivos que acarretam ao crescente avanço da DM sãos os hábitos de vida como o sedentarismo, sobrepeso, rápida urbanização, alimentação rica em alimentos ultraprocessados bem como o crescimento e o envelhecimento populacional. 

Diante disso, pode-se evidenciar que sua classificação se baseia na sua etiologia, foram propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Associação Americana de Diabetes (ADA) a seguinte classificação: DM tipo 1 (DM1), DM tipo 2 (DM2) e DM gestacional. 

Tipos de diabetes
DM tipo 1 

Tipo 1A: deficiência de insulina por destruiião autoimune das células β comprovada por exames laboratoriais; Tipo 1B: deficiência de insulina de natureza idiopática.

DM tipo 2: perda progressiva de secreião insulínica combinada com resistência à insulina
DM gestacional: hiperglicemia de graus variados diagnosticada durante a gestaião, na ausência de critérios de DM prévio
Outros tipos de DM:
Monogênicos (MODY); 

DIABETES NEONATAL; 

Secundário a endocrinopatias; 

Secundário a infeciões; 

Secundário a medicamentos.

Diabetes tipo 1 

É o tipo de DM autoimune, qual ocorre pela destruição das células betas pancreáticas levando a ausência completa de insulina. Geralmente manifesta-se ainda na infância e na adolescência, mas também pode ocorrer de serem diagnosticado apenas na fase adulta. As manifestações clínicas da DM1 geralmente é abrupto com a presença de cetoacidose diabética como primeiro sinal. 

Além disso, a diabetes mellitus tipo 1 pode ser classificada de acordo com a presença ou não de anticorpos. A DM1 tipo A é o subtipo mais comum de DM1, qual apresenta detecção de autoanticorpos, sendo comumente identificados os anticorpo anti-ilhota (ICA), autoanticorpo anti-insulina (IAA), anticorpo antidescarboxilase do ácido glutâmico (anti-GAD65), entre outros. 

Em contrapartida, existe DM1 tipo B, caracterizada pela origem idiopática e pela não detecção de autoanticorpos na circulação sanguínea. É uma forma pouco comum, mas que pode facilmente ser confundida com outras formas de diabetes devido a necessidade clínica precoce de insulinoterapia plena. 

Diabetes tipo 2 

O DM tipo 2 corresponde há cerca de 95% dos casos de Diabetes Mellitus. Trata-se de uma doença poligenética porém com forte contribuição de fatores ambientais. Dentre eles, cabe-se destacar a obesidade (papel chave no desenvolvimento da resistência à insulina) e que está diretamente ligada a uma alimentação

 

pobre em fibras e rica em carboidratos simples de alto índice glicêmico e o sedentarismo, como também, o sedentarismo, tabagismo, alcoolismo, entre outros.

Os pacientes com DM tipo 2 normalmente produzem insulina, porém devido a uma diminuição da secreção pancreática de insulina e uma diminuição de sua ação, ocorre o que chamamos de resistência à insulina. Dessa forma a diminuição da captação de glicose pelas células resulta no aumento da produção de glicose hepática, o que colabora para o aumento da glicemia e glicotoxicidade.

Clinicamente portadores de DM2 podem inicialmente serem assintomático ou oligoassintomático por longos períodos da vida, recebendo o diagnostico ao acaso em avaliações esporádicas. Mas por outro lado, os pacientes podem apresentar manifestações clássicas da hiperglicemia como poliúria, polidipsia, palifagia e emagrecimento inexplicado, tendo a cetoacidose diabética uma manifestação rara inicialmente, o que a difere da DM1. 

Diabetes gestacional 

Diferentemente das anteriores a diabetes mellitus gestacional, é uma condição da gestação em que ocorre fenômenos diabetogênicos devido a produção de hormônios hiperglicemiantes e enzimas placentárias que degradam a insulina, isso corrobora a um aumento compensatório nos níveis de insulina acarratendo a resistência, como também pode evoluir para a destruição das células beta pancreáticas.

É, portanto, uma condição de oferece risco tanto para a gestante quando ao feto e ao neonato, devido ao maior risco complicações materno-fetais como maiores chances de partos cesáreos, recém-nascidos com sobrepeso, hipoglicemia neonatal, etc. 

Além disso, a DMG está associada a diversos fatores de risco, podendo-se destacar a idade materna avançada, sobrepeso e/ou obesidade, ganho excesso de peso durante a gestação, histórico familiar, baixa estatura, antecedentes obstétricos de abortamentos de repetição, malformação, macrossomia ou DMG.

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